No final do ano passado, durante a conferência climática COP28, o presidente francês, Emmanuel Macron, destacou o retorno da energia nuclear como uma solução viável na luta contra o aquecimento global, que é amplamente impulsionado pela queima de combustíveis fósseis.
Macron e outros defensores da energia nuclear argumentam que ela representa uma fonte de energia limpa. Eles enfatizam que a energia nuclear gera emissões de gases de efeito estufa significativamente mais baixas em comparação com fontes como petróleo, carvão e gás natural, tornando-a uma opção crucial para reduzir o impacto ambiental e enfrentar a crise climática.
Brasil vê oportunidade
Embora a energia nuclear ofereça vantagens como uma fonte de energia limpa, o problema do descarte de resíduos nucleares, que permanecem radioativos por dezenas de milhares de anos, torna sua adoção controversa. Além disso, os riscos de acidentes nucleares, como os desastres de Chernobyl e Fukushima, ou a preocupação com a segurança em Zaporíjia, aumentam a apreensão em relação ao uso dessa tecnologia.
Críticos da energia nuclear argumentam que ela é uma solução cara e lenta para a crise climática. Eles apontam para os elevados custos iniciais, os longos prazos de construção e os frequentes atrasos em projetos nucleares. Em contraste, fontes de energia renovável como eólica e solar são construídas mais rapidamente e proporcionam retornos rápidos sobre o investimento, tornando-as alternativas mais atrativas para uma rápida redução das emissões de gases de efeito estufa.
das críticas, a energia nuclear está ganhando aceitação crescente entre os países que buscam descarbonizar suas fontes de energia. Recentemente, uma nova tendência emergiu: a redução da dependência energética da Rússia.
A guerra na Ucrânia trouxe uma mudança significativa no panorama global dos fornecedores de combustíveis nucleares. Tradicionalmente dominados pela Rússia e seus aliados, esses fornecedores agora enfrentam um escrutínio mais rigoroso, especialmente por parte dos países ocidentais. Em uma medida para reforçar essa mudança, em maio, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou uma lei que proíbe a importação de urânio enriquecido da Rússia. Este movimento visa cortar uma fonte significativa de receita para Moscou, que detém quase metade da capacidade mundial de enriquecimento de urânio.
Esta crescente desconfiança em relação à Rússia está impulsionando os países a reconsiderarem a energia nuclear como uma alternativa viável e segura. A busca por novas fontes de urânio e a diversificação dos fornecedores estão se tornando estratégias essenciais para aqueles que querem assegurar a continuidade de suas operações nucleares sem depender da influência russa.
Os preços do urânio têm mostrado um aumento significativo, refletindo a crescente reconsideração da energia nuclear como uma solução viável tanto para a descarbonização quanto para a segurança energética. Se há um ano, a onça-troy de urânio estava cotada em cerca de 50 dólares, em fevereiro de 2024, os preços ultrapassaram os 100 dólares. Atualmente, em 12 de junho de 2024, o preço gira em torno de 80 dólares. Essa volatilidade é impulsionada por várias forças, incluindo a complexa situação geopolítica.
A crise na Ucrânia e as subsequentes sanções contra a Rússia, que é um dos maiores fornecedores de urânio enriquecido, contribuíram significativamente para a alta nos preços. Além disso, a instabilidade política no Níger, um dos principais produtores de urânio da África, exacerbou as preocupações com a oferta e ajudou a impulsionar as cotações.
“O urânio está rapidamente recuperando a credibilidade como solução para os desafios duplos da descarbonização e da segurança energética”, afirmou uma equipe de especialistas do Bank of America.
Essas dinâmicas estão alinhadas com as previsões da Agência Internacional de Energia (AIE). Em seu estudo anual de 2024, a AIE projetou que a produção mundial de energia nuclear atingirá um pico histórico até 2025, superando o recorde anterior estabelecido em 2021. Esse crescimento é impulsionado pelo aumento da produção nuclear na França, a reativação de várias usinas no Japão e a inauguração de novos reatores em mercados como China, Índia, Coreia do Sul e Europa. A AIE prevê que, até 2026, a geração global de energia nuclear será quase 10% maior do que em 2023.
O Bank of America aponta que o crescente consumo de energia por data centers, impulsionado pelo desenvolvimento da inteligência artificial, pode aumentar a demanda por urânio. Embora a construção de novas usinas nucleares nos EUA seja desafiadora, o aumento da capacidade das centrais nucleares existentes e a extensão das licenças de operação podem levar a um aumento de 10% na demanda por urânio.
O Brasil, com a sexta maior reserva de urânio do mundo, está bem posicionado para se beneficiar do aumento na demanda por energia nuclear. Leonam Guimarães, diretor técnico da ABDAM, afirma que a crescente procura por energia nuclear, aliada ao recente banimento de importações de combustíveis nucleares da Rússia pelos EUA, pode abrir diversas oportunidades para o país.
Guimarães destaca que essa situação pode estimular investimentos no setor de mineração e enriquecimento de urânio no Brasil, que possui vastas reservas do mineral. Além disso, o Brasil tem potencial para se tornar um fornecedor alternativo de combustível nuclear, especialmente para mercados que buscam reduzir sua dependência da Rússia.
A recente visita do presidente francês Emmanuel Macron ao Brasil resultou na assinatura de um acordo entre os governos para a cooperação na geração de energia nuclear, reforçando o potencial do Brasil nesse cenário emergente.
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