Oito empresas de Belo Horizonte e da Região Metropolitana são suspeitas de causar um prejuízo milionário à Cemig por meio de furtos de energia. No ano passado, as perdas causadas pelos “gatos” somaram R$ 142 milhões, segundo a companhia. Um proprietário de uma dessas empresas foi preso em flagrante, mas pagou fiança e responderá pelo crime em liberdade.
Os furtos de energia
Os furtos de energia foram identificados por auditorias da própria Cemig, que detectaram discrepâncias entre o consumo e o valor da conta de luz dos estabelecimentos. A companhia acionou a Polícia Civil de Minas Gerais, que lançou a operação Curto-Circuito. As oito empresas identificadas até agora estão localizadas em Belo Horizonte, Contagem e Betim, atuando em setores variados como pacificação, atividade física, indústria e comércio em geral.
“Eles têm várias formas de agir. Ou abrem o medidor, rompem o lacre e fazem o gato com um dispositivo que desvia parte da energia, ou fazem uma instalação bypass, na qual fazem um furo no medidor e causam um curto-circuito, parando a medição”, explica o chefe do Departamento Estadual de Investigação de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), delegado Felipe Freitas.
Quatro das oito empresas identificadas na operação foram visitadas na última terça-feira (21). A ação da Polícia Civil de Minas Gerais continua para identificar outras empresas envolvidas em furtos de energia, podendo se expandir para o interior de Minas Gerais.
Crime recorrente
Uma das empresas alvo da polícia é uma padaria no bairro Arvoredo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, cujo proprietário foi preso em flagrante.
“O dispositivo estava em funcionamento e o furto ocorrendo. Esta já era a quarta vez que a Cemig identificava esse tipo de ação. O proprietário nega e afirma que não sabe quem fez a adulteração. Mas, com base nas informações que temos, apenas duas equipes têm acesso a esse local. E o beneficiado é o proprietário, que é reincidente”, detalha o delegado do Depatri, Daniel Couto.
O homem preso vai responder em liberdade após pagar fiança. Ele pode ser indiciado por furto de energia qualificado por rompimento de obstáculo, com pena de dois a oito anos de prisão. O suspeito também pode responder por sonegação e lavagem de dinheiro, segundo o delegado Felipe Freitas.
Impacto no bolso
A Polícia Civil destaca a importância de combater esse crime, pois pode resultar em aumentos na conta de luz devido aos prejuízos sofridos pela Cemig. “Esse custo é repassado ao preço do quilowatt. Além disso, provoca danos à rede elétrica, requerendo manutenção e gerando mais despesas, que acabam sendo pagas por nós, consumidores”, explica o delegado Felipe Freitas.
“Quando se faz o gato, há enriquecimento ilícito e lucro indevido para a empresa, que paga menos pela energia. Isso pode configurar sonegação e lavagem de dinheiro”, acrescenta.
E em 2024?
Segundo a Cemig, mais de 754 mil irregularidades relacionadas a furtos de energia foram identificadas entre janeiro e junho deste ano nos 774 municípios atendidos pela companhia. “Somente na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), mais de 103 mil unidades consumidoras foram inspecionadas durante o período, com irregularidades constatadas em mais da metade desses casos”, afirma a empresa em nota. O prejuízo causado pelas irregularidades não foi informado.
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